Em
Junho de 1972, foi apresentado o primeiro teste do Ford Marvick
feito ainda com um modelo importado por Luiz Carlos Secco. Em Junho
deste mesmo ano voltaram a apresentar o Maverick, desta vez com
um modelo nacional, onde o principal ponto focalizado foi o seu
de seis cilindros com 3,016cc de cilindrada que equipará
os modelos Super Luxo.
Foi o modelo Super Luxo recebido da Ford para fazer o teste completo.
E como a Ford resolveu inovar fazendo a apresentação
do Ford Maverick no Rio de Janeiro, aliá, uma das melhores
apresentações feitas na época pela indústria
brasileira, o que deixou todo o pessoal da Gerência de Relações
Publicas e da Imprensa da Ford de parabéns, então
resolveram inovar, fazendo o teste desta vez na Guanabara. Convidaram,
para auxiliar no teste o piloto carioca Bob Sharp e foi ele quem,
com os seus conhecimentos mecânicos e pratica deu a sua opinião
sobre o Maverick.
Desempenho
Foram feitos todos os testes do Maverick na Rodovia Rio-Santos,
no Estado da Guanabara. Foi um dia de pouco sol e temperatura
de 23 graus. O asfalto estava seco e havia pouco vento. Usaram
para os testes apenas gasolina amarela coma mandava a própria
Ford para o Maverick. A melhor passagem que conseguiram foi de.
153,846 Km/h e na média ficaram com 150,868 Km/h. A fabrica
informou como velocidade máxima do carro 151 Km/h, o que
confirmava perfeitamente o teste. Na cidade, em uso normal o Maverick
percorreu em média 6,3 km com 1 litro de gasolina. Em estrada,
na sua maioria absoluta plana, andando em velocidades que foram
desde os 80 km/h até um trecho em que rodaram a mais de
120 km/, a media de consumo foi de 7,9 km / litro.
Os freios do Maverick que testaram eram a tambor. Na ficha de
teste estão as distancias conseguidas no teste de freagem,
marcas estas obtidas com algum travamento das rodas. Nos testes
de aceleração o Maverick com motor de seis cilindros
não se destacou muito. Era um carro lento, levava mais
de 39 segundos para atingir os 1.000 metros. Fazia de 0 a100 Km/h
em 19,4 segundos. Não eram passagens para entusiasmar,
o carro era realmente esportivo para a família, como definiu
a própria Ford.
Conforto e Habilidade
O Maverick com bancos individuais eram bastante confortáveis,
tanto para o motorista como para o acompanhante. Na parte traseira
os passageiros viajam sem muito conforto o espaço não
é dos maiores, como, aliás, acontece em todos os
carros esportivos. Assim o melhor era aguardar o mês de
novembro do mesmo ano quando seria lançado o modelo quatro
portas.
GT
A versão GT a mais sofistica do
Ford Maverick. O motor, identificado na Ford como “302”
pelas suas polegadas cúbicas, um V8 importado de 4950cc
de cilindrada que proporcionaria potencia máxima de 197HP
a4600rpm. Sua taxa de compressão de 7,5:1 permitindo assim
o uso da gasolina comum. O câmbio também de quatro
marchas, mas as relações diferentes dos modelos
equipados com motor seis cilindros. Os bancos individuais, havendo
um console central entre eles com relógio. Na coluna de
direção esta o conta-giros. Por fora o GT apresentava
uma decoração com faixas e uma saliência no
capô que o diferenciava bem dos outros modelos. Na frente,
dois faróis de iodo retangulares instalados no pára-choque
e no capô, duas travas de segurança cromadas que
o fechavam firmemente. O motor V8 exigia troca de óleo
apenas a cada 10,000 km, enquanto que no de seis cilindros a troca
era feita a cada 5.000 km em comum para as três versões.
A suspensão, tanto dianteira como traseira dos três
modelos, eram idênticas: a dianteira independente, usando
molas helicoidais e amortecedores telescópicos de dupla
ação. E a traseira com feixes de mola semi-elipticas
longitudinais e amortecedores telescópicos de dupla ação.
O eixo traseiro rígido do tipo “Hotchkiss”.
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